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A saúde começa pela boca- Parte 2: Odontologia Sistêmica

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A saúde começa pela boca- Parte 2: Odontologia Sistêmica

A saúde começa pela boca- Parte 2: Odontologia Sistêmica

Texto escrito pela Doutora em Odontologia Nicole Nogueira.


A boca é a primeira porta de entrada de microrganismos e ela precisa funcionar como uma barreira contra contaminação por vírus e bactérias para nossa própria proteção. Manter essa barreira forte e saudável repercute na nossa saúde geral.

Estamos em uma Pandemia e a ciência já sabe que o Coronavírus se instala na boca e está presente na saliva e que essa existência poderia explicar a perda de paladar e olfato. Um dos maiores desafios da Covid-19 é quando o paciente é intubado e internado em uma UTI. Uma pessoa nessa situação necessita de cuidados odontológicos para manutenção da saúde bucal pois quando o paciente passa muito tempo hospitalizado e intubado existe o risco de aspirar bactérias da cavidade oral e o paciente piorar seu quadro clínico, além de lesões orais pelos pelo tubo de intubação, infecções oportunistas, babação, traumas na mucosa oral e lábios.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a presença de um cirurgião dentista como membro da equipe multidisciplinar nos cuidados de um paciente em leitos de UTI. O dentista é o único profissional capacitado que consegue enxergar e manter a saúde bucal desses pacientes acamados, e a sua presença melhora muito a qualidade de vida do paciente.

A boca não atua somente como barreira a microrganismos, ela tem ligação direta com a saúde sistêmica da pessoa. Isso se dá via processos infecciosos bucais que não são tratados de forma adequada e acabam por influenciar na saúde sistêmica da pessoa. Existe também os casos em que uma doença sistêmica descompensada também teria influencia na saúde bucal, prejudicando-a.

Os processos infecciosos em boca são os abcessos dentários, abcessos gengivais, inflamação das gengivas, diversas pesquisas apontam a influencia da saúde bucal na manutenção da saúde sistêmica, principalmente de pessoas com comorbidades.

Não é de hoje que a ciência considera que infecções na boca tem influência na saúde geral da pessoa. E neste cenário que se encaixa a Odontologia sistêmica. Ela faz uma associação da saúde da boca com a saúde sistêmica para identificar doenças que podem ser geradas a partir de problemas bucais.

O desequilíbrio na cavidade oral pode interferir na saúde e no comportamento físico, psicossocial e familiar, criando um maior risco de desenvolver pneumonia. Isso porque as bactérias da placa bacteriana podem ser aspiradas e cair direto no pulmão ocasionando a pneumonia, uma situação que é especialmente grave nos pacientes nos leitos de hospital que ficam acamados por diversos dias e que podem ter a higiene bucal negligenciada neste período. Desde então tem se destacado o papel do dentista de UTI na prevenção dessa complicação.

A placa dental tem uma variedade enorme de bactérias, quando ela se acumula existe a possibilidade de ganhar a corrente sanguínea. E aí onde esta o perigo, bactérias altamente nocivas podem chegar ao coração causando um quadro inflamatório favorecendo aparecimento de doenças cardíacas.

A saúde bucal tem relação também com risco aumentado de parto prematuro e nascimento de bebes de baixo peso. O parto prematuro tem múltiplas causas e uma delas é o quadro infeccioso e inflamatório. Estudos apontam relação de parto prematuro em grávidas com sérios problemas bucais. A manutenção da saúde bucal entra como medida preventiva para nascimento de bebes prematuros e de baixo peso.

As doenças gengivais atrapalham o tratamento de diabetes e vice e versa. Pessoas com diabetes são mais suscetíveis a desenvolver doenças periodontais do que quem não é diabético. Além disso, alguns estudos indicam que essa relação caminha para os dois lados. Ou seja, um diabético descompensado tem mais chances de ter problemas gengivais. E em outra situação, quem tem uma doença gengival séria e sem controle e se for diabético a presença do problema gengival torna mais difícil para o paciente estabilizar os níveis de açúcar sanguíneo.

A defesa contra microrganismos começa na boca, pacientes acamados em leitos de UTI que não cuidam da saúde bucal tem mais risco de desenvolver pneumonia, as bactérias da placa bacteriana podem cair na corrente sanguínea e aumentar risco de problemas cardíacos. Grávidas sem controle da saúde bucal tem maiores chances de nascimento de bebes prematuros e de baixo peso, um paciente com problemas bucais sérios tem mais dificuldade de controlar a glicose no sangue. Por todas essas análises podemos observar que manter uma boa saúde bucal trará consequências benéficas para a saúde geral.


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