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A saúde começa pela boca – Parte 4: Como manter a saúde bucal

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A saúde começa pela boca – Parte 4: Como manter a saúde bucal

A saúde começa pela boca – Parte 4: Como manter a saúde bucal

Falamos nos textos anteriores sobre a importância da saúde bucal para manutenção de uma boa saúde sistêmica. Começamos explicando que a mastigação adequada dos alimentos favorece uma boa absorção dos nutrientes, que os dentes têm papel relevante na deglutição e fonação, que a manutenção de hábitos nocivos como o etilismo e tabagismo podem deixar a pessoa mais favorável ao aparecimento de problemas como câncer, enfisema, cirrose entre outros.

Foi discutido de que a boca além das funções clássicas que conhecemos também atua como barreira protetora a infecções por vírus e bactérias. De que processos infecciosos bucais como abcessos poderiam elevar o risco de problemas cardíacos, aparecimento de pneumonia em pacientes hospitalizados, piora do controle da glicemia, nascimento de bebes de baixo peso e prematuros.

Além das questões somáticas vimos que as psicossociais como o estresse também teriam repercussão sobre o dente e consequentemente esse problema afetaria o individuo como um todo. Situações estressantes poderiam levar a desgaste dentário, lesões nas mucosas e aparecimento de infecções oportunistas.

Uma condição estética oral ruim pode causar trauma em uma pessoa a ponto de ela evitar sorrir se limitar em questões na vida, como busca por emprego ou relacionamento. Quanta coisa poderíamos observar que a saúde bucal teria influência e repercutiria no individuo! Você agora deve estar se perguntando em como deverá fazer para manter essa boa saúde bucal. Quais ações precisaria tomar para que o problema bucal não evolua ruim e não caia nas situações que descrevemos ou ate mesmo se já tem alguma sequela instalada em como sair dela e voltar ter um sorriso saudável e sorrir novamente com a alma.

Por isso escrevemos esse ultimo texto da serie “A saúde começa pela boca” com algumas dicas simples que você conseguirá por em prática no dia a dia para conseguir a tão falada saúde bucal.


Confira abaixo uma lista de passos de como manter a saúde bucal


Escovar os dentes

O ideal é que seja pelo menos 3 vezes ao dia. Este hábito irá diminuir a quantidade de placa bacteriana e consequentemente baixar número de microrganismos na boca. Uma boca limpa e sem células mortas deixará o organismo mais preparado para defender de vírus e bactérias.

Daí você deve estar pensando: minha vida é muito corrida, não consigo. Temos opções para os diversos estilos de vida. Se você pode tem acesso a um banheiro após o almoço e tem tempo para isso, sugerimos levar um nécessaire, que pode ser deixada no trabalho. Se o seu trabalho faz com que você passe o dia fora e não permita nem guardar nem levar um nécessaire, essa 2 escovação realmente estará comprometida mas você pode compensar caprichando nas que faz antes de acordar e na antes de dormir.

Na primeira escovação do dia não tem jeito a solução é planejamento e acordar cedo para ter tempo de escovar direito. Um dia ou outro pode passar afinal não somos perfeitos, que importa nesse caso é manter regularidade de escovação.

Algumas pessoas reclamam da escovação noturna que já está muito cansado e não consegue fazer direito. A dica para que consiga escovar a noite é: jantou, aguarde 30 minutos e escove os dentes, você ainda estará disposto para efetuar uma boa escovação.


Utilizar o fio dental

E aqui entra uma observação não basta somente usar você deve ter consciência do que está fazendo. Passar de qualquer forma não irá adiantar, uso do fia dental exige um pouco mais de técnica. O ideal é que fossem as 3 vezes ao dia também, mas a maioria das pessoas tem uma vida corrida então é preferível passar uma vez e bem feito do que tentar as 3 vezes e não limpar direito. Mas claro para quem consegue usar mais de uma vez isso será benéfico, lembrando que existe uma forma correta de passar o fio dental e que o seu uso inadequado poderá machucar a gengiva, com lesões irreversíveis.

Na forma correta de uso do fio dental existe uma sequência. Primeiro é que ele deverá ser usado antes da escovação. Depois você devera começar pelos dente de cima e depois nos de baixo. Sempre do lado direito para o lado esquerdo. Agindo assim você manterá uma sequência e isso irá evitar que você esqueça de passar em algum dente.

O movimento do fio sempre deve ser de cima para baixo, entrando suavemente dentro da gengiva. O ideal é que isso seja feito na frente de um espelho


Escolha de uma boa escova de dente

Uma boa escova de dente devera ter as cerdas retas, não pode ter pontas de borracha, as cerdas devem ser macia a extra macia e ultrafinas. A cabeça da escova devera ser pequena para acessar os dentes do fundo. O mercado tem diversas escovas já com esse modelo, atenção aí para investir em marcas boas onde a qualidade da certa ultrafina é melhor. Se você tiver de escolher no que investir para uma boa escovação o conselho é de que invista em uma boa escova de dente.


Trocar a escova no período certo

Existem alguns momentos para troca da escova. O primeiro é quando ela começa a ficar gasta, você irá perceber isso pois as cerdas começarão a se abrir. Uma escova assim não limpa mais nada. O que é importante observar nesses casos é se as cerdas estão se deformando muito cedo, isto é, com menos de 3 meses, isso é um sinal claro de que você está colocando muita força na escovação.

Temos uma outra situação em que as cerdas não se deformam e já se passaram 3 meses, neste caso a escova devera ser trocada pois já esta gasta e com maior probabilidade de ter acumulado mais bactérias.

A outra situação para troca da escova se da quando a pessoa adoece, ai neste caso independe do tempo de escova, de ela está gasta ou não. Isso porque os microrganismos da infecção que você teve podem se alojar na escova. E aí entra uma observação para os tempos de Pandemia. Teve Covid-19, troque a sua escova de dente assim que ficar restabelecido da saúde.


Escovar a língua

A língua é como se fosse um tapete felpudo e dentro dela pode acumular bactérias o que é importante estar sempre escovando a língua. Essas bactéria acumuladas irão formar a saburra lingual e ela é responsável pela halitose.


O uso de creme dental com flúor

O uso de creme dental fluoretado ainda é a melhor forma de prevenir a cárie. Diversas pesquisas odontológicas estão aí para provar isso, depois que foi adotado nos cremes dentais no Brasil os índices de carie caíram muito. Agora se você tem restrições com o flúor o recomendado é converse com o seu dentista para que ele te oriente com melhor forma de substituir a ação do flúor. Não tome a decisão de cortar o flúor sem o conhecimento do seu dentista. Você não sabe qual o seu risco de carie, não sabe qual será o impacto sobre você ao cortar o flúor, só quem consegue avaliar isso é um cirurgião dentista.

Então a melhor decisão é ter uma conversa com seu dentista, a sua opção com certeza será respeitada e o profissional te dará uma solução de tratamento e assim você ficara seguro.


Enxaguante bucal

O uso de enxaguante bucal deve ser supervisionado por um dentista. Isso porque em algumas formulações eles contem substancias antissépticas e algumas delas podem provocar manchamento dos dentes além do que o seu uso indiscriminado não acarretara em saúde. Consulte o seu dentista para saber qual a sua necessidade e por quanto tempo você precisara usar o enxaguante bucal.


Faça visitas regulares ao seu dentista.

Parece clichê, mas nada substitui a avaliação clínica de um dentista, existem problemas bucais que se instalam rapidamente na boca e a observação é muito importante. Na verdade, o ideal é que nessas consultas de controle seja feito um check-up. Nessa consulta especial tudo o que tem na boca é anotado e fotografado além das radiografias. Isso permite o controle por exemplo de restaurações é possível acompanhar visualmente a evolução do paciente se apareceu uma trica, se já é hora de restaurar ou só o acompanhamento. Alem disso ter uma documentação fotográfica da boca toda dará ao profissional e ao paciente mais segurança no acompanhamento e na escolha do melhor tratamento. O intervalo de visita é muito individual e deve ser discutido com o seu profissional.


Texto escrito pela Doutora em Odontologia Nicole Nogueira.


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