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Como a odontologia evoluiu– Parte I

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Como a odontologia evoluiu– Parte I

Como a odontologia evoluiu– Parte I

Para entender como a Odontologia evoluiu na humanidade vamos fazer uma viagem no tempo e revelar quais tratamentos eram realizados para os problemas bucais. Em 3.0000 a.C. já havia indícios da higiene oral praticada pelos povos antigos eram recomendados palitos de dente feitos de ouro, havia placas de argila com inscritos orientando massagem gengival e medicamentos para o tratamento de problemas gengivais, papiros com prescrições para fortalecimento dos dentes e gengiva, aplicadas na forma de uma pasta com mel e goma de vegetais. Obras médicas dos antigos chineses por volta de 2.500 a.C. orientavam para usar os “pauzinhos” com que se alimentavam, como palito de dente.

Entre os romanos por volta de 660 d.C. era preconizado que as incrustações de tártaro deveriam ser removidas com um raspador e que os dentes deveriam ser limpos após a última refeição do dia. Com o declínio do Império Romano a Europa entrou na idade das trevas e a ciência e a medicina árabe conheceram a sua era dourada, as maiores contribuições para a Odontologia nessa época vieram dos árabes que recomendavam a curetagem dos dentes com tártaro, desenvolveram técnicas de extração de dentes e orientavam a sustentação de dentes com mobilidade com fios de ouro.

Na Renascença com o renascimento da cultura clássica e o desenvolvimento do pensamento específico, surgiram importantes modificações no tratamento e recomendações odontológicas. Houve entendimento de que as incrustações nos dentes seriam a causa da dor e que a remoção seria um tratamento indicado, em 1530 foi escrito o primeiro livro voltado para a prática dentária chamado de Medicina dos Dentes. Nele havia orientações de tratamento como unguentos, sustentação dos dentes com fios de seda e cauterização da gengiva com ferro quente.

No século XVIII surge a Odontologia Moderna onde é possível perceber a introdução de tratamentos semelhantes como que temos na atualidade como a restauração odontológica, prótese, cirurgia oral, periodontia (trata gengiva) e ortodontontia (aparelho). Já existiam nessa época os instrumentos específicos para cada tipo de tratamento.

No século XIX é possível encontrar recomendações de higiene oral mais especificas, já se falava em escovar os dentes pela manha e após as refeições usando um pó adstringente e uma escova de dentes. O fio dental surgiu nessa época, o seu inventor foi Levi Spear Parmly, que falava muito sobre profilaxia oral e prevenção. A Odontologia também sofreu influência do legado de Loius Pasteur, que provou que existiam organismos que causavam doença, e começou a ser formatada a teoria de que bactérias poderiam ser as principais causadoras dos maiores problemas bucais a cárie e a doença na gengiva.

No século XX a Odontologia prosperou, evoluiu, tornou-se de simplesmente observacional a mais científica com estudos que identificaram melhor as estruturas dentárias, surgiram materiais restauradores melhores enfim, um refinamento da técnica.

A substituição de dentes por implantes dentários já era testada há anos. Implantes de metal e até mesmo pedra já foram encontrados em crânios datados de 600 d.C. Foram utilizados materiais como: ouro, porcelana, cobalto-cromo até que em 1950 um médico testou o titânio em formato de parafuso e obteve grande sucesso e é um material até hoje usado nas cirurgias de implante.

O uso de fluoretos na prevenção da cárie dentária iniciou nos Estados Unidos por volta de 1945 e 1946, a odontologia já se valia de estudos científicos para validar e comprovar a eficácias de materiais no tratamento de problemas bucais. E com a cárie, o maior problema bucal, não foi diferente. Por meio de estudos foi comprovada uma redução em cerda de 50% nos índices de cárie em populações que tinham acesso a água fluoretada. Nessa época a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a água fluoretada como método preventivo a cárie. Nos Estados Unidos essa medida foi considerada uma das 10 ações das políticas públicas de saúde mais importantes do Século XX. No Brasil a fluoretação pública da água iniciou em 1953 e se tornou lei Federal em 1974. O uso de dentifrícios fluoretados no Brasil iniciou em 1989 e foi significante o salto na melhora dos índices de cárie na população.


Texto escrito pela Doutora em Odontologia Nicole Nogueira.


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